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Mostrando postagens de junho, 2016

Férias, e agora??

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P eríodo esperado pelas crianças e temido pelos pais. As férias! Muitos  pais ficam com o cabelo em pé de pensar que as férias estão chegando! É importante pensar que este período a criança precisa realmente descansar, o que não quer dizer, de forma nenhuma, ficar ociosa ou passar 20 horas por dia diante do computador, vídeo game ou tablet. Muitas escolas criam um circuito de férias diferenciado, há cursos de curta duração com aulas de teatro, circo, culinária...Mas nem todos os pais tem a possibilidade de pagar por este divertimento todo. A cada dia mais as crianças acabam por não viajar neste período já que pais, tios e avós muitas vezes estão trabalhando também e não podem acompanhá-los. Durante o mês de férias, darei dicas simples e de baixo (ou nenhum custo) para que as férias sejam muito alegres e dignas de muita conversa na volta às aulas. Vamos começar com atividades para mexer o corpo e sacudir a alma. Que tal montar um jogo muito apreciado (...

Nem todas crianças são iguais

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Hoje, com a política de inclusão nas escolas, nossas crianças estão tendo contato com outras crianças muitas vezes um pouco diferente delas. Crianças que não ouvem ,não veem, não param quietas, brigam demais, não entendem o que a professora explica ou tem dificuldades de locomoção. Pesquisas indicam que estas crianças desenvolvem-se muito na companhia das crianças que tem mais facilidades que elas. Além disso, esta conivência fortalece a sensação de pertencimento destas crianças e de seus familiares. Este dia a dia também ajuda muito as crianças ditas ‘normais’. Convivendo com outros alunos que possuem necessidades diferentes das delas, aprendem a serem mais tolerantes, a colocarem-se no lugar dos outros, a serem mais solícitas, mas não conseguem nada disso sem a ajuda de um adulto. Professores, pais e familiares tem que atentar-se ao que as crianças contam de seu dia a dia escolar, devem frequentar a escola de seus filhos, conhecer coleguinhas e seus familiares. Adultos não dev...

Por que meu filho não para quieto?

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Queixa recorrente na clínica e nas escolas, que deixa pais e professores de cabelo em pé é o fato de as crianças não pararem quietas. Mas como assim, não parar quieto? Visto como "o pestinha" que pinta e borda no restaurante, não senta na carteira escolar, não fixa-se nas brincadeiras, não faz o que pais e professores pedem. Mas, o que pode ter esta criança? Nossos avós diriam que é uma criança sapeca, outras pessoas diriam que é "sem educação" e talvez os pais pensassem será que ele não sofre do Transtorno de Déficit de Atenção? Todas estas alternativas podem estar corretas, mas as possibilidades devem ser bem avaliadas para que a criança tenha a chance de ser atendida de acordo com a sua necessidade.Vamos pensar um pouco juntos: Quantos anos esta criança tem?  Até os 3, 4 anos, exigir que uma criança fique sentadinha fazendo as atividades da escola por quatro horas é tarefa quase impossível. Com suas conexões cerebrais a todo vapor, apreendendo o mundo...

Família e educação formal. Esta parceria vale a pena?

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Os profissionais de Psicologia e Educação muitas vezes discorrem sobre a importância da participação ativa da família na formação escolar de seus filhos na infância e na adolescência. Atos como ir à reuniões escolares, acompanhar a criança a fazer uma pesquisa para trabalhos escolares, se ela fez os deveres, conhecer professores, coordenadores e amigos da escola pode parecer algo cansativo e que gera pouca diferença no desempenho escolar das crianças, mas pesquisas indicam que não. Este acompanhamento é mais eficaz do que uma escola "mais forte" ou "particular". Outros fatores como disponibilidade de material escolar e pontualidade do professor contribuem para a melhora dos resultados. Por outro lado,  estudos indicam que pais que fazem as lições dos filhos, e não permitem que eles exerçam a autonomia prejudicam o processo de aprendizagem. Outro fato importante é a questão da pré escola. Frequentá-la aumenta as possibilidades de melhor desempenho escolar. M...