Memória e aprendizagem:
É
certo que ninguém nasce sabendo, e que algumas ações, realizamos por instinto.
Como a ação da sucção, ou melhor dizer “ mamar no peito”. Vale lembrar, que
neste período ocorre o desenvolvimento
infantil denominado sensório motor ,
fase oral, onde o bebe é impulsionado a colocar tudo na boca. É como se
descobrisse o mundo pela boca e explorasse as sensações dessa maneira!
Com
o passar do tempo aprendemos a associar as atividades do dia a dia a algum fato
ocorrido estruturando desta forma uma rotina, por exemplo, associamos imagem a uma palavra, e assim começamos a estimular
e trabalhar a nossa memória. É como, se a memória equivalesse a uma pasta arquivo, onde o cérebro armazenasse
somente as informações necessárias, ou melhor dizer, as mais importantes ou
melhores estimuladas (trabalhadas).
Mas
o nosso cérebro é tão inteligente, que ele segrega a memória em níveis: Memória ultra rápida, memória curto prazo ou
operacional, memória de longo prazo.
A
memória ultra rápida, sua retenção
não dura mais de alguns segundos.
A
memória curto prazo, pode durar
alguns segundos ou horas, se faz presente para dar continuidade as suas ações.
Descartando parte das informações que não foram bem trabalhadas, ou consideradas
desnecessárias naquele momento para o seu armazenamento. De certa forma,
podemos dizer que se realizamos algo sem prestar atenção, parte desta atividade
poderá ser descartada, não ocorrendo o armazenamento, muitas vezes necessário
para a aprendizagem.
A
memória de longo prazo, é
responsável pelo armazenamento das informações principais, como se o nosso
cérebro selecionasse as informações principais. O processo de armazenar novas
informações na memória de longa duração é chamado de consolidação.
A memória para datas (ou fatos históricos e outros eventos)
é mais fácil de se formar, mas ela é facilmente esquecida, enquanto que a
memória para aprendizagem de habilidades tende a requerer repetição e prática.
Vivemos
em uma sociedade globalizada, onde o excesso de atividades e informações podem
afetar a nossa memória. Por isso, uma alimentação equilibrada associada a
atividades física supervisionada, e prática de exercícios diário para estimular
a memória (ginástica cerebral), trazem resultados.
Quando o indivíduo passa a apresentar perda de memória, este fato pode estar
associado a determinadas doenças neurológicas, a distúrbios psicológicos, a
problemas metabólicos e também a certas intoxicações.
Contrariamente ao esquecimento comum ocorrido normalmente
no dia-a-dia de nossas vidas, existem algumas doenças e injúrias no cérebro que
causam séria perda de memória e também interferem com a capacidade de aprender.
Portanto, se a sua memória começar a “falhar” e
isto prejudicar a sua rotina diária procure um profissional da área da saúde
para realizar uma avaliação.
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