O que é disortografia?
Esta
semana vamos falar um pouco sobre mais um “dis” que encontramos como um
dificultador da aprendizagem.
Imagine
que você estudou bastante e precisa mostrar o que aprendeu em uma prova
escrita. Ou ainda precisa deixar um recado um pouco mais complexo...mas... você
simplesmente não consegue colocar no papel de forma que outra pessoa entenda o
que está tão claro e límpido na sua mente...Digno de um pesadelo, não é mesmo?
A
disortografia se apresenta como uma dificuldade em expressar-se pela escrita.
O
indivíduo com esta problemática não consegue organizar um texto nem expressar
seus conhecimentos segundo as regras ortográficas vigentes em sua língua mãe.
Escrever
uma simples redação ou ainda responder a uma questão objetiva nas provas pode
ser motivo de desespero para estes indivíduos. Eles não tem facilidade em
organizar o texto em parágrafos, cometem erros gramaticais frequentemente e bem
como na disgrafia, a letra pode apresentar-se ilegível e a escrita ser
lentificada.
Os
trabalhos dos indivíduos com disortografia não tem uma boa apresentação,
parecem “sujos” , confusos, podem trocar letras, omiti-las, juntar ou separar
palavras de forma inadequada, o que prejudica muito o entendimento de quem vai
receber a informação escrita.
Neste
transtorno, todas as funções estão preservadas, o indivíduo foi instruído,
ensinado de forma correta e sua inteligência é dentro do esperado para sua
faixa etária.
A
disortografia “pura” é mais raramente encontrada, geralmente ela vem
acompanhada pela dislexia, portanto um acompanhamento do desenvolvimento
escolar da criança pode alertar pais, professores e cuidadores para que ela
seja avaliada e, se necessário, passe por uma orientação e intervenção corretas
o mais cedo possível, assim haverá a possibilidade de minimizar as dificuldades
que certamente virão, caso o aluno não seja atendido.
Obviamente,
uma criança no começo de seu processo de leitura e escrita cometerá erros, e
não se deve esperar que um pecorrucho de 5 anos saiba ler e escrever e um de sete
escreva textos perfeitos e leia brilhantemente. Porém, com 8, 9 anos ele já
deve ter uma maior competência nestes processos, que serão a base para todo e
qualquer ensinamento que seu filho passará durante a vida. Se você tiver alguma
dúvida, converse com o professor ou com um psicopedagogo de sua confiança. O
que não pode é deixar que “o tempo dele” chegue muito tarde e atrapalhe a
aprendizagem e a vida acadêmica e social de nossas crianças.
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