A alimentação de nossas crianças
Ainda falando sobre o texto da volta
às aulas, mas agora priorizando a alimentação.
A cada dia mais temos o tempo escasso
para prepararmos (e quiçá produzirmos) nossa comida. Em função disto, a comemos
alimentos industrializados, pré-fritos, lotados de conservantes, açúcares,
realçadores de sabor, corantes... e o pior, oferecemos isto às nossas crianças -
e até aos bebês! Venenos em pequenas doses!
Nos consultórios médicos diagnósticos
de diabete, pressão alta, aumento de triglicérides ou colesterol alto e a
obesidade deixaram de ser um problema exclusivo de adultos. Crianças vivenciam
as limitações que a má alimentação gera em seu dia a dia.
Mas o que eu vou fazer se meu filho
simplesmente odeia verdura e legumes? Percebe de longe até a cebola que eu
coloco no prato? Você já ouviu a máxima, se não pode com o inimigo, junte-se a
ele?? Então, podemos usar isto no dia a dia das crianças para orientá-las
melhor sobre a importância da alimentação saudável.
Ensine a criança a plantar o que come.
A cebolinha do tempero pode ser plantada até num copinho descartável ou numa
pequena floreira. Assim ele aprenderá daonde vem o alimento e pode sentir-se
estimulado a experimentar os novos sabores que o tempero natural (sem ser em
tablete ou pó e cheeios de sal) podem trazer à comida. Se tiver mais um
espacinho, a atividade pode ser repetida com qualquer legume, verdura... e, se
tiver uma praça perto de casa, porque não plantar uma árvore frutífera? Será
presenteado com pássaros, um ar melhor e uma alimentação mais saudável e sem
agrotóxicos – sem contar com a consciência ecológica gerada neste processo).
Cozinha é sim lugar de criança.
Convide seu pimpolho a te ajudar. Peça para que ele pegue os alimentos (leitura
e escrita em dia!), colocar a quantidade certa de ingredientes (olha a
matemática aí, gente!!), misturar a massa (brincadeira com texturas!), sentir o
cheirinho, esperar o tempo do cozimento... e, quem não se recordará do bolo da
avó, da torta da mãe ou do doce da tia? Cozinhar, além de arte e amor é preparação para a vida (sim, seu
lindo bebê um dia vai criar asas e morará sozinho ou com a família dele e saber
cozinhar é um diferencial competitivo).
Hora da alimentação é sagrada diriam
nossos avós! E é sim. Um ótimo momento para conversar e conhecer o que cada um
da família pensa ou sente. Faça ao menos uma refeição diária com seu filho.
Relacionamento é construído no dia a dia.
Limite se dá até na hora de escolher
os alimentos. De nada adianta ceder às vontades da criançada e comprar um monte
de bolacha recheada, batatas fritas se você acredita que está não é uma boa
opção. Também não quer dizer que nunca mais vão comer besteiras. Mas porcarias
são exceções. A sobremesa da semana pode ser uma fruta, o bolo do café sem
recheio ou cobertura (e porque não tentar os sabores da banana, maçã nesta
delícia?). Água ou suco natural de frutas devem ser previlegiados em lugar das
opções de refrigerantes ou os sucos de caixinha. Se você não comprar, não há a
opção em casa, portanto não há como comê-los, certo?
Mas porque falar disso tudo? A gente
aprende com o cérebro, órgão importantíssimo, que funciona melhor bem
alimentado. Uma criança obesa, ou que se sente mal com alta ou baixa de açúcar,
consegue ter tranqüilidade para aprender?
A Academia Americana de Pediatria
compilou 11 pesquisas científicas e descobriu que quanto mais cedo inserirmos
novos hábitos alimentares, melhor. Isso porque, apesar as células de gordura
terem seu número geneticamente ajustado, em algumas fases da vida elas pode aumentar.
E se houver uma hiperalimentação nesta fase,
favorecem muito a obesidade, e
esta, quando na adolescência, além das piadinhas que muitos traumas psíquicos
causam em nossas crianças, há a
possibilidade de gerar uma puberdade
precoce, o que pode acarretar numa estatura mais baixa na criança, ao
desacelerar o crescimento, segundo a endocrinologista
pediátrica Lea Diamant, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), em
entrevista à Revista Crescer.
Aproveite para aprender novas e fáceis
receitas disponíveis na internet, nos programas de TV e faça os alimentos das
formas mais diferentes possíveis. Uma beterrraba por exemplo pode ir na sopa,
na receita de um pão ou na salada. O “medonho “ brocólis, pode ir na pizza, na
sopa, na salada, no arroz... Divirta-se tentando novas maneiras! Turbine também
seu paladar, descubram juntos novos sabores e texturas. Com seu filhote te
ajudando tudo fica mais fácil e divertido!
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