Como aprendemos?
Semana passada
conversamos sobre os estilos de aprendizagem doa alunos. Além das
características individuais dos alunos, é bom levarmos em consideração as
qualidades comuns na maioria dos seres humanos no que concerne à maneira de
aprender.
O psiquiatra
americano Willian Glasser (1925/2013) acreditava
que o professor deveria ser um guia para o aluno e não atuar como se fosse um chefe, onde a antiga
frase “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, seria mais recorrente do que
permitir ao aluno que aprenda questionando, duvidando e colocando suas idéias à
prova.
Segundo este
profissional, aprendemos 70% mais se conversarmos, perguntarmos, debatermos,
reproduzirmos... O índice aumenta ainda mais
quando podemos escrever, praticar, interpretar ou revisar algo. O máximo
da possibilidade de aprender, nos cerca
quando explicamos o que entendemos a alguém, podemos generalizar ou resumir
algo que aprendemos. Ou seja, quanto mais ensinamos, mais aprendemos.
Os métodos
mais tradicionais como apenas ler ou ouvir o que aprendemos alcançam 10 e 20%
de eficácia respectivamente. Talvez esta teoria possa nos ajudar a explicar
porque recebemos muitas reclamações de alunos desinteressados, desatentos ou de
crianças pequenas que já detestam ir à escola e adolescentes que fogem das
salas escolares.
Que tal tentar
fazer diferente? Permitir que os alunos montem um teatro de um certo tema para
apresentar, insistir nas feiras de ciências ou saraus literários com produções
das crianças, montar grupos para discussão de temas... a sua criatividade como
pedagogo é o limite! Com certeza as aulas serão bem mais divertidas e as
crianças aprenderão mais, pois daremos mais possibilidades de criarem e
encontrarem uma função prática no que aprendem!
Lançando mão
de todas as possibilidades, atingiremos uma maior número de crianças e
conseguiremos ajudar a encaminhar para
um profissional especializado aqueles que tiverem uma dificuldade maior, e se
for necessário, poderemos dar uma atenção diferenciada a aquele que precisa de
maior acompanhamento.
Com certeza
esta tentativa será mais trabalhosa, mas trará ao aluno a felicidade de
aprender e ao professor um orgulho enorme de si mesmo e da criançada, que se
destacarão mais no mundo e sempre guardarão na lembrança deste professor tão
dedicado e especial.
E você, já fez
algo diferente que deu resultado em sala de aula? Conte para gente!
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