O que é Autismo?
O autismo faz parte dos TEA
(transtorno do Espectro Autista) e é um distúrbio de desenvolvimento complexo.
No Brasil, tem-se aproximadamente 2 milhões de autistas diagnosticados, a
maioria deles, meninos.
Nos últimos anos, a prevalência vem
aumentando, porém, não se sabe se por
causa dos diagnósticos serem feitos em maior quantidade ou realmente estão
nascendo mais crianças com esta problemática.
A ciência ainda não encontrou a causa
do autismo, mas se sabe que prematuridade do bebê, idade do casal acima dos 40
anos e casos de autismo na família podem aumentar a chance da criança nascer
com esta característica.
Apesar de existirem vários “níveis”
de prejuízo no autismo, na grande maioria dos casos, encontramos em maior ou em
menor grau as dificuldades de interação social, o atraso no processo de
comunicação, os comportamentos repetitivos e os interesses restritos. Crianças
que não balbuciam, tem atrasos na fala, não fazem contato visual, não
demonstram interesse em outras crianças, não fazem questão de se comunicar com
as pessoas, não sorriem e não mandam beijinhos por exemplo, devem ser
acompanhadas mais de perto.
O diagnóstico precoce é de extrema
importância nos casos de autismo. Quanto mais cedo a criança for corretamente diagnosticada, melhor é o
prognóstico e maiores são as possibilidades de sua adaptação na família, na
escola e na sociedade. Não há marcadores biológicos , exames de sangue ou
imagem que indiquem o autismo. A avaliação é feita por meio da observação do
comportamento nos mais variados ambientes em que a criança vive.
Bem como no diagnóstico, o tratamento
é multidisciplinar. Médicos neuropediatras, psicólogos, psicopedagogos,
fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais participarão destes processos. Na
escola, professores, alunos e corpo diretivo devem estar bem preparados para
receber a criança e sua família e assim ajudá-los no processo de adaptação e
inclusão escolar da criança.
Outro contexto que deve ser
acompanhado de perto são os pais, familiares e cuidadores do paciente autista.
Por muitas vezes cansados de idas e vindas sem um diagnóstico coerente com a
realidade da criança e, sentindo um misto de alívio, tristeza e preocupação ao
receberem o diagnóstico correto, muitos passam por sintomas depressivos, saem
pouco de casa e podem acabar com dificuldades de relacionamento seja com seu
par amoroso, com filhos, amigos e outros familiares, já que devido a
características do transtorno algumas crianças podem não tolerar barulhos,
cheiros, ter crises de raiva e birra.
Este comportamento pode trazer aos familiares
uma dificuldade de participar de eventos sociais, por exemplo, demandando uma
maior necessidade de atenção integral à criança, não apenas com o
comportamento, bem como com o tempo gasto nas atividades de intervenção.
Conheça mais sobre o autismo e assim
ajude aos pacientes e familiares a terem uma qualidade de vida bem melhor.
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