Vamos falar sobre suicídio?
Talvez você
pense que este é um tema muito sombrio para nosso site, que cuida de
aprendizagem, não é mesmo? Mas, aqui em Sp fomos assombrados por 2 casos de suicídio de adolescentes em
escolas de grande porte de nossa capital, o que causou um alvoroço entre pais e
professores.
Segundo
reportagem da revista Veja em 5 anos,
tivemos um aumento de 40% dos casos de suicídio entre jovens de 12 a 25 anos,
sendo a quarta maior causa de morte entre os 15 e 29 anos de idade.
O suicídio consumado
ou a tentativa de tirar a própria vida, na maioria das vezes vem vinculada a
transtornos mentais, como a depressão ou outras doenças mentais por exemplo.
Histórico familiar de depressão, suicídio, uso de drogas também contribuem
muito para o aumento desta probabilidade. Por outro lado, um ambiente onde se
ensine a lidar com as frustrações, onde não se exija perfeccionismo, podem ser
fatores protetores.
Com a
adolescência, além das alterações cerebrais e hormonais, vêm as exigências do
grupo, o bullying (ou pior ainda – o cyberbullying, que expõe a criança e o
adolescente ao mundo), a necessidade de entrar numa faculdade ou ainda estar de
acordo com modelos sociais, pode piorar o quadro daqueles mais suscetíveis a
algum tipo de transtorno mental.
Mas como
identificar o que ocorre e buscar ajuda?
*Converse com
seu filho. Depressão e outras doenças mentais são cada dia mais comuns, tem
tratamento e podem acontecer em qualquer família. Se não acontecer com ele,
pode conhecer, identificar e ajudar um amigo que esteja passando por esta
dificuldade por exemplo, o encorajando a contar
com o auxílio de um adulto de confiança;
*Notas baixas,
comer e dormir demais ou de menos;
*Isolamento,
falta de amigos, dependência extrema de meios virtuais;
*Falar em
suicídio, reclamar que não serve para nada, que nada dá certo na vida
constantemente;
*Conheça os
amigos e os pais dos amigos de seu filho, eles podem dar a você pistas
importantes;
*Falta de
prazer em tudo. Nada o anima, nem um esporte, cinema, música, amigos...
*Sempre dê uma
olhada no que seu filho acessa no celular, computador e redes sociais, isto não
é intrometer-se ou invadir sua
privacidade. Ele é um ser em formação e muitas vezes ainda não tem o
discernimento necessários para lidar com o que a internet pode lhe oferecer;
*Escute escola
e professores. Se pedirem uma avaliação ou a alertarem de que algo está
diferente, não sinta que seu filho está sendo insultado ou perseguido, ele pode
estar precisando de ajuda.
É sabido que a
adolescência é um momento conturbado, de altos e baixos e alguns comportamentos
são esperados. Algumas coisas podemos ajudar desde a mais tenra infância como
os ensinar a lidar com frustrações, incentivar a prática esportiva, ter um bom
contato com a criança desde pequenina e estar atento às mudanças de
comportamento, sem, crer que cada criança sempre tem seu tempo, que isso é
“normal” e vai passar...
Em caso de
dúvida, procure seu psicólogo de confiança.
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