Etapas para o Diagnóstico Psicopedagógico
O diagnóstico psicopedagógico é composto
de várias etapas que se distinguem pelo objetivo da investigação em um dos
eixos e dimensões apresentadas. Desta forma, temos momentos de anamnese só
com os pais ou com toda a família para a compreensão das relações familiares
e sua relação com o Modelo de aprendizagem do sujeito; de avaliação da
produção escolar e dos vínculos com objetos de aprendizagem escolar; de
pesquisa sobre os processos de construção e desempenho das estruturas
cognitivas (diagnóstico operatório); de avaliação de desempenho em teste de
inteligência e viso-motores; de análise dos aspectos emocionais por meio
de testes e sessões lúdicas, de entrevistas com a escola ou outras
instituições em que o nosso sujeito faça parte; etc. Esses momentos podem ser
estruturados dentro de uma seqüência diagnóstica estabelecida a cada caso
após os contatos iniciais.
Existem diferentes modelos de seqüência diagnóstica, como os que trouxeram para a psicopedagogia a herança da clínica psicológica tradicional, cujo diagnóstico é composto de anamnese (entrevista com a família buscando conhecer a história do sujeito), testagem e provas pedagógicas, laudo (relatório) e devolução ao paciente ou família, necessariamente nesta ordem, ou como a proposta da Epistemologia Convergente de Jorge Visca (1987), em que a seqüência diagnóstica é composta de uma Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA), testes para averiguar a estrutura cognitiva e emocional,entrevista de anamnese e elaboração do informe psicopedagógico para o sujeito e para a família. Adotaremos como modelo para a prática clínica psicopedagógica o desenvolvido por Weiss (idem), que é o utilizado pela autora deste trabalho na sua prática no consultório. A seguir apresentamos as etapas que compõem o modelo e 1.Entrevista Familiar Exploratória Situacional (E.F.E.S) 2.Entrevista de Anamnese 3.Sessões lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças) 4. Complementação com provas e testes (quando necessário) 5. Síntese diagnóstica – Prognóstico 6. Entrevista de Devolução e Encaminhamento. Estas etapas podem ser modificadas quanto a sua seqüência, e maneira de aplicá-las, como, por exemplo, entrevistas separadas para casais separados que não se relacionam amigavelmente; duas anamneses, uma no início e outra antes da devolução, quando há necessidade de maior investigação junto à família;primeira sessão com o sujeito, no caso de adolescentes; sessões lúdicas com membros da família convocados, quando há necessidade de analisar a relação entre estes sujeitos e suas implicâncias no processo de aprendizagem. No diagnóstico é importante que todas as regras de relacionamento, sejam bem definidos desde o primeiro contato. Essas regras devem ser claras e definidas em conjunto com o sujeito e sua família. Por isso, é necessário o estabelecimento de um contrato com os pais e a construção de um enquadramento com estes e com o sujeito. São aspectos importantes do contrato e do enquadramento: estabelecimento de funções, atividades e atitudes, previsão do número de sessões do diagnóstico e forma de encerramento, definição de dias,horários e duração da sessão, definição do local, honorários contratados e forma de pagamento. Vamos apresentar mais detalhadamente cada etapa da seqüência diagnóstica com o objetivo de clarificar o processo diagnóstico. Entrevista Familiar Exploratória Situacional (E.F.E.S) A E.F.E.S, como primeira entrevista, visa a compreensão da queixa nas dimensões da escola e da família, a captação das relações e expectativas familiares centradas na aprendizagem escolar, a expectativa em relação à atuação do terapeuta, a aceitação e o engajamento do paciente e de seus pais no processo diagnóstico, a realização do contrato e do enquadramento e o esclarecimento do que é um diagnóstico psicopedagógico (Weiss, idem, p.50)Nesta entrevista pode-se reunir os pais e a criança ou até a família, dependendo da disponibilidade. Fernandez (1990, p.126) acredita que devemos ler “psicopedagogicamente” a produção ou dramatização de um grupo numa E.F.E.S., posicionando-se em um lugar analítico, assumindo uma atitude clínica, à qual será necessário incorporar conhecimentos, teoria e saber, acerca do aprender. Ressalta ainda que o terapeuta, posicionando-se em um lugar analítico permite ao paciente organizar-se e dar sentido ao discurso a partir de um outro que escuta e não desqualifica, nem qualifica. A atitude clínica pode ser resumida em escutar e traduzir, incorporando-se conhecimentos sobre como se aprende e sobre o organismo, corpo, inteligência e desejo, uma teoria psicopedagógica e saber sobre o aprender e o não aprender. Para Weiss, (op. cit., p.41) durante este tipo de sessão, é importante observar a relação entre a temática abordada, a dinâmica imposta ao encontro e o produto de uma atividade que venha a ser realizada por qual membro do grupo. Fernandez (op. cit., p. 131) também desenvolveu um guia de atitudes a serem observadas pelo psicopedagogo neste tipo de sessão: escutar e olhar; deter-se nas fraturas do discurso; observar e relacionar com que aconteceu previamente à fratura; descobrir o esquema de ação subjacente; buscar a repetição dos esquemas de ação; e interpretar a operação, mais do que os conteúdos. Neste tipo de entrevista, é importante que sejam colhidos dados relevantes para a organização de um sistema consistente de hipóteses que servirá de guia para a investigação na próxima sessão.. Entrevista de Anamnese Como a E.F.E.S, a anamnese também é uma entrevista, com foco mais específico, visando colher dados significativos sobre a história do sujeito na família, integrando passado, presente e projeções para o futuro, permitindo perceber a inserção deste na sua família e a influências das gerações passadas neste núcleo e no próprio. Na anamnese, são levantados dados das primeiras aprendizagens, evolução geral do sujeito, história clínica, história da família nuclear, história das famílias materna e paterna e história escolar. O pré-requisito para análise deste tipo de sessão é o mesmo apresentado anteriormente na E.F.E.S. Sessões lúdicas centradas na aprendizagem (para criança) As sessões lúdicas centradas na aprendizagem são fundamentais para a compreensão dos processos cognitivos, afetivos e sociais, e sua relação com o Modelo de Aprendizagem do sujeito. Segundo Fernandez (idem, p. 107), no diagnóstico, o objetivo é tornar claro o significado da adoção de um Modelo de Aprendizagem, diferindo-o do Modelo de Inteligência. A estrutura intelectual busca um equilíbrio para estruturar a realidade e sistematizá-la através de dois movimentos que Piaget definiu como assimilação e acomodação. A aprendizagem é um processo que implica a Modalidade de Inteligência, um organismo, o desejo, articulados em um determinado equilíbrio. Analisando a Modalidade de Inteligência em operação, podemos levantar hipóteses, testar e tirar conclusões sobre a Modalidade de Aprendizagem do sujeito. A atividade lúdica fornece informações sobre os esquemas do sujeito, como organizam e integram o conhecimento em um nível representativo. A observação desses esquemas pode levar à percepção de desequilíbrios entre as atividadesassimiliativas e acomodativas, apontando para obstáculos no processo de aprendizagem. Para Sara Pain (1985, p.47), o desequilíbrio das atividades assimiliativas e acomodativas dão lugar nos processos representativos a extremos que podem ser caracterizados como hipoassimilação, hiperassimilação, hipoacomodação, hiperacomodação.O que nos interessa chegar a compreender neste ponto é a oportunidade que a criança teve para investigar (aplicar seus esquemas precoces) e para modificar-se (por transformação dos seus esquemas), com implicações posteriores dessas atividades no jogo e na imitação, o que leva à constituição de símbolos e imagens.Segundo Weiss (op.cit, p.72), é no processo lúdico que a criança constrói seu espaço de experimentação, de transição entre o mundo interno e externo. Neste espaço transacional dá-se a aprendizagem. Por este motivo, torna-se tão importante no trabalho psicopedagógico. A avaliação pedagógica pode ocorrer em situações criadas nas sessões lúdicas, observando-se nas brincadeiras como o sujeito faz uso dos conhecimentos adquiridos em diferentes situações escolares e sociais e como os usa no processo de assimilação de novos conhecimentos.Winnicott (1975, p.80) expressa assim sua opinião entre o brincar e a auto descoberta: “É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu”. Neste tipo de sessão, observa-se a conduta do sujeito como um todo, colocando também um foco sobre o nível pedagógico, contudo deve-se ter como postulado que sempre estarão implicados o seu funcionamento cognitivo e suas emoções ligadas ao significado dos conteúdos e ações. Provas e Testes As provas e testes podem ser usadas, se necessário, para especificar o nível pedagógico, estrutura cognitiva e/ou emocional do sujeito. Podemos lançar mão de provas e testagens específicas que irão fornecer um parâmetro bem evidente a partir das respostas. O uso de provas e testes não é indispensável em um diagnóstico psicopedagógico, representa um recurso a mais a ser utilizado quando avaliado necessário, devendo ser escolhido de acordo com cada caso. Provas operatórias, testespsicométricos e técnicas projetivas poderão ser selecionados de acordo com a necessidade de confirmação de aspectos levantados nas hipóteses construídas ao longo das sessões anteriores (E.F.E.S, sessões lúdicas centradas na aprendizagem, anamnese, etc.) A seguir, serão apresentados alguns desses testes e uma discussão acerca de sua aplicação no diagnóstico psicopedagógico visando clarificar aspectos necessários ao entendimento dos capítulos posteriores. Os testes psicométricos são atividades propostas ao sujeito com o objetivo de medir e avaliar o seu Q.I. (coeficiente de inteligência), coeficiente de atenção e memória. Os testes psicométricos são avaliados por uma medida objetiva, cuja finalidade é analisar os resultados encontrados em comparação com escalas de padrões, e assim enquadrar em percentis. Weiss (op. cit., p. 113) destaca que o mais importante para a clínica psicopedagógica não são os resultados numéricos do Q.I., mas verificar como e quando o sujeito está podendo usar sua inteligência.Segundo Weiss (idem, p. 108), os testes mais usados na clínica psicopedagógica são o CIA8, WISC9, RAVEN10 por serem de fácil aplicação e avaliação,possibilidade de análise operatória, análise qualitativa, de uso parcial das provas,de realização de inquéritos após as respostas, de possibilidade, boa observação do processo de realização. Os testes projetivos, segundo Montagna (1989, p. 6), têm por objetivo: Investigar a um estímulo (material de teste) suficientemente ambíguo e indefinido para que o sujeito, ao dar sua resposta, projete seus conteúdos internos; Uma intrusão que proporciona ao sujeito liberdade de elaborar sua resposta da maneira que escolher. Ao mesmo tempo em que tem a liberdade da escolha, é obrigado a mostrar-se, através de sua conduta, seguindo a intrusão do teste; Uma relação com o examinador, que permita a aplicação do teste, no qual o testando está livre para dar a resposta escolhida, mas ao mesmo tempo vai ser revelado na interpretação do clínico. Os conteúdos manifestos vão ser analisados para a obtenção do motivo subjacente à resposta, isto é, do conteúdo latente11.dinâmica e a estrutura da personalidade. Sua caracterização se dá por: Como exemplo poderemos citar o C.A.T.12, um dos testes projetivos mais utilizados nas sessões destinadas a provas e testes. O C.A.T. consiste em apresentar à criança uma série de dez lâminas com figuras, cada uma, com situações diferentes para que conte o que está acontecendo, o que aconteceu antes e o que pode acontecer depois. As lâminas relacionam temáticas que põem em jogo significações universais de aprendizagem: alimentação, comunicação e controle de esfíncteres (Fernandez, 1990, p. 223). Pode-se observar através dos relatos das lâminas do C.A.T.: ==> Se a criança dá uma estrutura ao relato. Se sabe dar-lhe um desfecho. ==> Se pode designar um herói e fazê-lo passar por uma prova. ==> Se pode elaborar um argumento e como o faz. ==> Se pode analisar o tipo de tema escolhido em relação com as significações do aprender. As provas operatórias, segundo Weiss (op. cit., p. 102), têm como objetivo principal determinar o grau de aquisição de algumas noções chaves do desenvolvimento cognitivo, destacando-se o nível de operatório do pensamento da criança, ou seja, o nível da estrutura cognoscitiva com que opera. Os níveis operatórios foram caracterizados por Piaget. Vejamos no quadro abaixo a caracterização de cada uma delas para entender os parâmetros que delineiam as provas operatórias, segundo Oliveira (1986,
p.71):
Estágios do desenvolvimento cognitivo piagetiano As provas consistem em apresentar um material previamente organizado para o sujeito e propor atividades em que pode ser observada sua estrutura cognitiva em ação. Essa análise irá apresentar o nível operatório do sujeito e sua correlação com uma faixa etária (figura [2.3]). Os resultados são obtidos através da análise das respostas que podem ser agrupadas da seguinte forma: ==> nível 1, indica ausência total da noção, ou seja, não atingiu o nível operatório neste domínio; ==> nível 2, indica que as respostas expressam instabilidade em relação ao tipo de operação apresentado; ==> nível 3, indica a aquisição do nível operatório no domínio testado.
A descrição destas provas pode
ser encontrada em diversas obras sobre a teoria piagetiana e originalmente nas obras de Piaget
em que versa sobre Epistemologia Genética. A aplicação deste tipo de teste
segue uma metodologia que consiste na aplicação de um interrogatório (método
clínico) com a finalidade de conhecer como o sujeito pensa, quais os juízos
que faz e como argumenta para justificar suas respostas.
Os testes apresentados, em geral, avaliam aspectos, na maioria das vezes, descontextualizados da realidade imediata do sujeito, muitas vezes não expressando uma situação real do seu sintoma. Além disso, são testes destinados à utilização de psicólogos, que são adotados na clínica psicopedagógica a partir de uma nova leitura adaptada do seu processo de aplicação e dos seus resultados. Assim, segundo Weiss (op. cit., p. 100), acreditamos que todos os momentos da prática diagnóstica devam ser vivenciados em seus aspectos afetivos, cognitivos, corporais e pedagógicos, incluindo-se uma visão genética. Como exemplo, podemos colher dados de origem emocional em uma prova operatória, ou dados cognitivos em testes projetivos. As observações sobre o funcionamento cognitivo do paciente não são restritas as provas operatórias; elas devem ser feitas ao longo de todo o processo diagnóstico. Na anamnese verifica-se com os pais como se deu esta construção e as distorções havidas no percurso; nas diferentes sessões de caráter lúdico, na avaliação dos testes analisamse aspectos de caráter cognitivo, como por exemplo: conservação do comprimento, superfície e volume nas construções com sucata; outros dados da construção espacial no Bender, RAVEN, WISC e CIA; aspectos de inclusão de classe na prova de semelhança do WISC (Weiss, op. cit. p. 102).Fernandez (op. cit., p. 193), considera que as provas psicométricas provêem um variado espectro de material de utilidade na clínica. Citando Manoni, fala de duas vertentes de grande valor para a clínica que podem ser observadas: o indivíduo como sujeito do conhecimento, sujeito epistêmico, e como sujeito do desconhecimento, desconhecimento de seu desejo, daquilo de que o esquecimento, o ato falho, o sintoma, demandam e falam. Pain (1985, p. 60) defende que as provas projetivas tratam de desvendar quais são as partes do sujeito depositadas nos objetos que aparecem como suporte da identificação e que mecanismos atuam diante de uma instrução que obriga o sujeito a representar em situações estereotipadas e carregadas emotivamente. Para o diagnóstico psicopedagógico interessa concentrar a atenção na eficácia e limitações dos recursos cognitivos empregados para organizar sua descarga emotiva. Ainda segundo Pain, desta forma, pode-se registrar o modo que a inteligência aborda o objeto, o reconhece e o associa à sua experiência, o discrimina e o utiliza favoravelmente com sua necessidade.Em relação às provas projetivas, Fernandez (op. cit., p. 219) considera que a significação simbólica ocorre ao mesmo tempo em que é demonstrada a capacidade de organização lógica. Afirma que o pensamento é só um, não há um pensamento inteligente e outro simbólico, são entrelaçados; quando falta um deles a trama não se constrói. Toda simbolização, até o próprio sonho, necessita de inteligência. Em um diagnóstico, devemos nos deter em: analisar como os recursos cognitivos possibilitam a organização da projeção, a expressão dramática do sujeito e a comunicação de suas angústias; observar o tipo de leitura da realidade. Síntese diagnóstica A síntese diagnóstica é o momento em que é preciso formular uma única hipótese a partir da análise de todos os dados colhidos no diagnóstico e suas relações de implicância, que por sua vez aponta um prognóstico e uma indicação. Esta etapa é muito importante para que a entrevista de devolução seja consistente e eficaz. Entrevista de devolução A Entrevista de Devolução e encaminhamento é o momento que marca o encerramento do processo diagnóstico. É um encontro entre sujeito, terapeuta e família visando relatar os resultados do diagnóstico, analisando todos os aspectos da situação apresentados, seguindo de uma síntese integradora e um encaminhamento. Esta é uma etapa do diagnóstico muito esperada pela família e pelo sujeito e que deve ser bem conduzida de forma que haja a participação de todos, procurando eliminar as dúvidas ou pelo menos discuti-las exaustivamente afastando rótulos e fantasmas que geralmente estão presentes em processo diagnóstico. O computador como instrumento para diagnóstico A psicopedagogia utiliza-se de diversos recursos para a realização do diagnóstico em cada uma de suas etapas. Recentemente o computador começou a fazer parte deste conjunto de recursos utilizados. Através de relatos apresentados em congressos e encontros de psicopedagogia, podemos constatar que o computador é aplicado nas mesmas etapas por diferentes profissionais. Dentre as quais as preferidas são as que se assemelham as sessões lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças) e as que seriam dedicadas à complementação com provas e testes. Autores como Weiss (1992) e Oliveira (1996) têm sido referência no uso do computador no diagnóstico e já apresentam algumas conclusões: Crianças e adolescentes realmente mergulhavam, por assim dizer, no que estavam fazendo, mantendo um nível de atenção mais intenso e prolongado, desvencilhando-se progressivamente da minha tutela [...]. Começo a vê-lo como um grande e inseparável instrumento de pesquisa e terapia junto a crianças e adolescentes (Oliveira, op. cit., p.149) Nesta direção, torna-se fundamental a compreensão da informática no desenvolvimento e enriquecimento do pensamento de crianças e adolescentes, assim como o entendimento do funcionamento afetivo que está articulado neste processo. Assim estamos preconizando o uso mais amplo do computador e não o restrito, apenas, como simples página de livro didático ou mesmo “caneta eletrônica”. Torna-se fundamental que o terapeuta possa usar, com segurança e eficiência, os novos instrumentos oferecidos pelo progresso constante da tecnologia da informação. (Weiss, op.cit, p.127). O computador ainda é um recurso muito pouco aplicado na clínica psicopedagógica. Também são poucas as pesquisas acerca de sua aplicação neste campo. Por isso, torna-se fundamental o estudo mais aprofundado desta matéria e o desenvolvimento de material adequado e específico. |
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