O cérebro X aprendizagem
O
cérebro X aprendizagem
Dulce
Consuelo R. Soares
Psicopedagoga Clínica/ Institucional/ Pedagoga/ Professora
de Arte Educação da Unesa no RJ/ Professora de Filosofia da Esil Sociedade
Educacional e Autora do Livro infantil: A Caixinha de Insetos de Pedro: uma
leitura psicopedagógica da escola do aluno e do professor
E-mail: dconsuelo@ajato.com
Introdução
Através da História,
vários pesquisadores se perguntavam como o homem aprendia e
como o cérebro funcionava para aprender. Para Aristóteles, o cérebro só servia
para resfriar o sangue. Os egípcios guardavam em vasos as vísceras e jogavam o
cérebro fora, pois não tinha serventia. Os assírios acreditavam que o centro do
pensamento estava no fígado.
Então, Hipócrates
surge com a demonstração de que o cérebro se dividia em dois hemisférios e que
neles estavam todas as funções biológicas e da mente. Surge, assim a Medicina
Moderna.
Mais tarde, com os
experimentos de Luria e outros, chegou-se ao Paradigma do Cérebro em Ação. O
ponto de mutação se encontra no fato de que, antes, os dois – Homem e Cérebro –
estariam dissociados e, agora, não mais: integram-se dinamicamente,
constituindo o sistema funcional do ser Humano em ação para aprender, interagir e se relacionar com o meio
que o cerca.
A necessidade de
conhecimento sobre o sistema nervoso cresceu fantasticamente nas últimas
décadas. Esta demanda levou a OMS a eleger os anos 90 como a Década do Cérebro.
Após este breve relato
histórico vou me deter, na Neurologia da Aprendizagem.
A Relação entre o
Cérebro e a Aprendizagem.
Segundo Johnson &
Myklebust o cérebro funciona de forma semi – autônoma, ou seja, um sistema pode
funcionar sozinho; pode funcionar com dois ou mais sistemas; ou pode funcionar
de forma integrada ( todos os sistemas funcionando ao mesmo tempo).
Os sistemas mais
presentes a nível de distúrbios neurogênicos são: auditivo, visual e tátil.
O objetivo deste
artigo é traçar uma atuação psicopedagógica preventiva por parte do professor.
Se o ensinante toma conhecimento deste funcionamento cerebral, pode
ressignificar sua prática docente
adotando uma didática que caminhe na forma sensório-motora ao funcionamento
operatório formal. (Soares, 2003).
O artigo será dividido
em três etapas, facilitando a explicação. Existem três formas de aprendizagem:
1)Aprendizagem Intra –
Neurosensorial
2)Aprendizagem Inter-
Neurosensorial
3)Aprendizagem
Integrativa.
Vale ressaltar que um
tipo ou forma de aprendizagem não é exclusivamente intra-neurosensorial, o que
precisa ser pontuado é que se, um sistema estiver comprometido, não
necessariamente irá comprometer outros. É neste sentido que uma aprendizagem
pode ser estudada como intra – neurosensorial. Já a aprendizagem inter-
neurosensorial é o tipo que mais nos interessa (educadores), quando se
estabelece uma atuação preventiva. Estudos mostram que certa aprendizagem
ocorre quando dois ou mais sistemas funcionam de forma inter – relacionada.
Fazer uso da música em atividades escolares é um recurso valioso, pois há a
possibilidade de trabalhar simultaneamente os sistemas auditivos, visuais e até
mesmo o sistema tátil (caso a música desencadeie uma dramatização).
A proposta é dar uma
aula que “facilite” o funcionamento inter desses sistemas, sem necessariamente
o professor ter que saber, se a melhor forma daquele sujeito em lidar com os
objetos externos é: auditiva, visual ou tátil. Montar um planejamento com esses
pré- requisitos é uma forma de atuação saudável, onde Educação e Saúde possam
caminhar lado a lado.
Conseqüentemente, esta
atuação sob este ponto de vista, facilitará um outro tipo de aprendizagem –
Integrativa.
Se o professor tiver
conhecimento da modalidade de aprendizagem do seu aluno, poderá transformar- se
em um facilitador do processo ensino – aprendizagem.
Exigir uma atuação
padrão dos alunos é um caminho improdutivo; cada um é um, com o seu próprio
tempo lógico e psicológico e cada um tem uma maneira específica de lidar com o
conhecimento. Respeitar esta “veia”, este “canal” para o ato de aprender é
preservar o cérebro de uma possível sobrecarga que só contribuiria para uma
desintegração total da aprendizagem.
Proporcionar uma aula
trabalhando com as crianças os quatro níveis de aprendizagem: Organismo – Corpo
- Desejo - Inteligência ( Fernàndez, 1991) permeado pelos princípios ligados ao
ato de aprender: Atividade – Criatividade – Autoridade – Liberdade (Borges,
1994) com certeza favorecerá uma atuação psicopedagógica preventiva de forma a
não construir nas crianças os problemas de aprendizagem em função do
desconhecimento da relação que há entre cérebro e os modos pelos quais o homem
aprende.
Níveis Hierárquicos de
Experiências na Aprendizagem.
O processo de
aprendizagem dá-se a partir de experiências que podem ser organizadas em cinco
níveis de crescentes graus de complexidade. São eles: Sensação - Percepção -
Formação de Imagens - Simbolização - Conceituação. A possibilidade da vivência
de cada uma destas experiências está atrelada à pré – existência do nível
anterior, revelando-se, assim, seu caráter hierárquico.
Se fizermos uma análise de evolução das espécies animais, perceberemos que, à medida em que subimos na escala evolutiva, mais complexas vão se tornando as experiências dos indivíduos com o meio onde estão inseridos, sendo exclusivamente do ser humano as capacidades de simbolização e conceituação.
Se fizermos uma análise de evolução das espécies animais, perceberemos que, à medida em que subimos na escala evolutiva, mais complexas vão se tornando as experiências dos indivíduos com o meio onde estão inseridos, sendo exclusivamente do ser humano as capacidades de simbolização e conceituação.
Assim como na
filogênese, na ontogênese humana também observaremos a aquisição paulatina
destas habilidades relacionada ao desenvolvimento da aprendizagem.
Sensação=> é o nível mais primitivo do comportamento, referindo-se
unicamente à ativação de estruturas sensoriais. É a partir das sensações que o
indivíduo pode perceber o mundo que o cerca.
Percepção=> Constitui-se na tomada de consciência relativa a sensações
em progresso. A eficiência da percepção depende de que o aparato neurológico
seja capaz de converter, adequadamente, as sensações em impulsos elétricos.
Apesar de ser um comportamento neurologicamente superior à sensação, do ponto
de vista psicológico é, ainda, extremamente rudimentar. No entanto, é baseado
na percepção que o indivíduo irá formar imagens.
Formação de
Imagens=> Refere-se a sensações
ou informações já recebidas e percebidas. Está relacionada aos processos de
memória já que corresponde a um registro de aspectos das experiências vividas,
ainda que a elas não se associem palavras (aspectos não verbais)
As imagens formadas
não se restringem apenas ao nível visual; são registros de percepções oriundas
de quaisquer dos órgãos dos sentidos. Incluem-se, aqui, além das imagens do
cotidiano, os sons sociais não verbais (ruídos de automóveis e máquinas, vozes
de animais, etc), odores característicos de diversas coisas, os sabores típicos
dos diferentes alimentos, texturas de objetos, assim como também a percepção
social, ou seja, expressões faciais e corporais percebidas em várias situações.
Simbolização=> Habilidade descrita como exclusiva da espécie humana e que
corresponde à capacidade de representar uma experiência de forma verbal ou não
verbal.
As simbolizações não
verbais verificam-se através de símbolos visuais ou auditivos, em manifestações
artísticas, musicais, religiosas e patrióticas. Incluem-se nesta categoria as
capacidades de avaliar e recordar situações, emitindo julgamentos do tipo:
perto – longe – grande – pequeno – alto – baixo – cheio – vazio - depressa –
devagar, etc. As simbolizações verbais estão relacionadas a palavras.
O ser humano apresenta
três sistemas verbais: falado, escrito e lido.
Tanto na história da
espécie como no desenvolvimento de cada indivíduo, o primeiro destes sistemas a
se instalar é o falado. Uma das prováveis razões para este fato deve ser a
facilidade de aquisição deste sistema, visto que relacionado à audibilização,
não podendo ser “desligado” nem necessitando uma atenção direcionada, como
acontece com a visualização. Além disso, a maturidade psiconeurológica aqui
exigida é menor do que nos sistemas lido e escrito. Estas considerações nos
levam a compreender porque a língua falada ocupa posição de destaque em nossas
vidas, predominando não apenas na infância.
Algumas modificações
relativas a estes sistemas verbais podem ser observadas em circunstâncias
especiais, como a linguagem de sinais utilizadas pelos surdos ou o braille,
código de escrita utilizado pelos cegos.
Os sistemas verbais
abrangem três aspectos. A linguagem interna, linguagem receptiva e a linguagem
expressiva, que serão tratados mais adiante.
A conquista da
habilidade de simbolizar abre caminho para o domínio da conceituação.
Conceituação=> Complexo processo mental que envolve capacidades de
abstração, classificação e categorização.
É preciso observar que
conceituar e abstrair não são sinônimos. A abstração contarpõe-se à
concretização, pressupondo um maior grau de distanciamento em relação a uma
circunstância observável. Ainda assim, a experiência abstraída pode ser, e em
algum momento certamente foi, observada. No entanto, para conceituar, também é
necessário classificar e categorizar, sendo estes fatores críticos do processo
já que classes e categorias, sendo estes, fatores críticos do processo já que
classes e categorias não são, em si, observáveis.
“(...)o professor
precisa estar ciente de que algumas crianças formam conceitos espontaneamente
quando adquirem a facilidade verbal necessária. Por outro lado, muitas precisam
ser ajudadas a aprender a generalizar e categorizar. Freqüentemente, essas
crianças têm dificuldades com os significados múltiplos de uma palavra, com
provérbios e metáforas.” ( Johnson e Myklebust, 1987).
Convém ressaltar que
as permanentes aquisições, em cada um dos níveis de experiências, passam por
momentos de indiferenciação – diferenciação – separação – integração, ( Borges,
1994) da mesma forma que os sucessivos níveis representam cada um destes
momentos, uns em relação aos outros. Assim, para que forme uma imagem, por
exemplo, um indivíduo passará por cada um dos momentos deste movimento e, ao
chegar a integrá-la, poderá encontrar-se indiferenciado em relação à
simbolização desta experiência.
O desenvolvimento das
habilidades do indivíduo nos diversos níveis dar-se á gradativamente e estará
em dependência do desenvolvimento físico, cognitivo e afetivo do sujeito. Isto
fica claro se lembrarmos a colocação de Alicia Fernàndez sobre os quatro níveis
envolvidos na aprendizagem: organismo – corpo – inteligência – desejo. Ao
afirmar que o corpo constitui-se pelo organismo transversalizado pela
inteligência e pelo desejo e que é este corpo que se lança na tarefa de
aprender, está nos dizendo, em outros termos, que para vivenciarmos cada um dos
níveis hierárquicos de experiência contamos com um arcabouço físico, cognitivo
e afetivo que, em última instância constituem o sujeito que aprende.
Trazendo à tona a
Epsitemologia Convergente, proposta por Jorge Visca, não podemos deixar de
destacar, também o aspecto social da aprendizagem. O trânsito pelos níveis de
experiência estará, também, em relação ao meio sócio- cultural ao qual pertence
o sujeito. Dessa forma, uma criança que seja criada em um ambiente selvagem,
por exemplo, deverá apresentar problemas com a simbolização e conceituação,
independentemente da existência de qualquer disfunção cerebral, já que o meio
onde vive não favorece a aquisição destas habilidades.
Conforme foi dito
anteriormente, estes níveis de experiências mantêm entre si uma relação
hierárquica. Distúrbios existentes em qualquer destes níveis irão se refletir
nos níveis subseqüentes, podendo, até mesmo bloqueá-los, dependendo do grau do
distúrbio. Cabe notar que o cérebro é uma estrutura com certa plasticidade,
podendo adaptar determinadas regiões a exercer funções que não lhe seriam
devidas, em situações normais, em conseqüência de uma demanda provocada por
disfunções em outras áreas cerebrais.
Disfunções Cerebrais –
Verbais e Não Verbais.
O cérebro atua como um
todo interligado, é receptor, coordenador e processador de todos os estímulos
do ambiente através do Sistema Nervoso. Fazendo uma análise das variáveis
envolvidas no processo de aprender, o funcionamento cerebral estaria inserido
na categoria orgânica. Qualquer alteração nele observada, será refletida na
corporeidade do sujeito. Segundo Fernàndez, 1991 este gráfico representa os
níveis de aprendizagem:
A aprendizagem baseia-se
em hierarquia de experiências. Dá-se em espiral dialética, com funções
superpostas e interligadas.
Dessa forma, os
distúrbios de aprendizagem conseqüentes de disfunções cerebrais também terão
uma esfera de atuação relacionada ao nível hierárquico onde o distúrbio se
observa.
No esquema acima,
podemos observar como um distúrbio no nível da formação de imagens afetará os
níveis da simbolização e da conceituação, e não influirá nos níveis mais
primitivos ( sensação e percepção).
Nos deteremos, aqui,
na discussão dos processos de aquisição das linguagens interna, receptiva e
expressiva, pontuando alguns dos distúrbios que podem ocorrer em relação a cada
uma delas.
Linguagem Interna
É o primeiro aspecto a
ser adquirido, correspondendo à internalização do vivenciado com a língua
materna na construção de sua própria linguagem.
A criança nasce num
mundo simbólico sem saber simbolizar, portanto é a partir da organização de sua
linguagem que se faz a regulação deste processo.
Vygotsky nos diz que
“a palavra sem significado não é palavra”; para que tenha significado, precisa
representar a experiência vivenciada, isto é, a língua com a qual se pensa.
A linguagem interna
será sempre estruturada na língua nativa, mesmo que o sujeito utilize mais de
um código de linguagem. Com exemplo disto, temos que no bilingüismo terá sua
organização de pensamento vinculada à língua nativa; o surdo à linguagem dos
sinais, etc.
Como a linguagem
interna pode estar alterada?
·
Dificuldades da capacidade de adquirir conceitos – não categoriza,
nem classifica, nem conceitua. ( afeta a conceituação)
·
A criança lê bem mas não consegue compreender o significado. (
afeta a simbolização)
·
Dificuldade para adquirir o significado; lê, ouve, vê e não
decodifica a experiência vivida ( verbal ou não – verbal).
Exemplos:
·
Afasia Global ou central – dificuldade de organização da linguagem
interna. (afeta a percepção)
·
Dislexia simbólica – dificuldades de decodificar símbolos (afeta
simbolização).
Nos distúrbios da
Linguagem interna, simbolização e formação de imagens deverão estar alteradas,
ficando o indivíduo apenas a nível de sensação e percepção.
Por isso é considerada
um dos distúrbios mais complexos, apesar de não haver, necessariamente,
comprometimento mental.
Linguagem Receptiva
Segunda faceta da
linguagem a ser adquirida, é responsável pela capacidade para compreender a
palavra falada composta pelo feedback auditivo e visual. Existe uma relação
intrínseca e recíproca entre a recepção e expressão. No que diz respeito à
palavra falada, a compreensão antecede a expressão; é preciso compreender antes
que a palavra possa ser usada com significado na comunicação. Da mesma forma,
em termos de sistema verbal visual, a leitura antecede a escrita.
Como as capacidades
receptivas são abrangentes, elas podem ser afetadas de várias formas:
·
A criança surda e cega que não recebe estímulos a nível auditivo e
visual (afeta a sensação)
·
A criança percebe erroneamente o que ouve e vê em decorrência de:
Disacusia – dificuldade da capacidade da audição via área – periférica (não
afeta nervo auditivo)
Má discriminação
auditiva e visual, não percebendo as palavras que soam de modo parecido ou têm
formas semelhantes. Ex: fonemas com o mesmo ponto articulatório( /p/ e /b/ ,
/q/ e /g/, /f/ e /v/); fonemas com formas semelhantes ( /b/ e /d/, /q/ e /g/).
A criança não
compreende ordens complexas, ficando paralisada sem saber o que fazer. Ex: “Vá
lá em cima, tire seu casaco, pendure no cabide, pegue seu livro e traga para
mim.”
A criança com memória
em seqüência alterada no mecanismo de repetição de palavras, números e
sentenças;
E com memória
momentânea prejudicada. (formação de imagens).
A percepção, como
processo receptivo, não subentende somente a discriminação, a capacidade de
distinguir entre os sons ou estímulos visuais, mas também a capacidade de
organizar a sensação num todo significativo, a capacidade de estruturar a
informação que está sendo recebida. O processo global de recepção é uma faceta
complexa de experiências, exigindo atenção, organização, discriminação e
seleção. Neste sentido, a percepção é o que está mais alterado.
Linguagem Expressiva.
Quando a criança
adquire unidades significativas de experiências e quando a compreensão
encontra-se estabelecida, ela está pronta para comunicar-se com outras pessoas
utilizando sua linguagem expressiva. A expressão pressupõe a recepção; portanto
se a criança não conseguir discriminar as palavras que tem sons ou aparências
semelhantes, sua linguagem expressiva está deficiente. Por outro lado, conforme
vimos, a recepção pode estar intacta sendo deficiente apenas a expressão; já
que os sistemas de expressão e recepção do cérebro são interdependentes de um
modo semi- autônomo. No entanto, é raro uma criança manifestar uma condição
pura.
Como pode estar
alterada?
·
Apraxias – desconexão de sistemas cerebrais descoordenando a ação
da criança tanto a nível verbal como não – verbal.
·
Afasia expressiva – Área de Broca lesada – área da palavra falada
(afeta a simbolização)
·
Disfasia – devido a lesões no sistema nervoso central e / ou
periférico; a paralisia em que os músculos têm sua ação inervadora dificultada,
afetando a produção articulatória da fala.
·
taxia – devido a lesões somente no sistema nervoso central, sem
paralisia, os músculos estão inervados, mas a atividade motora não pode ser
coordenada normalmente.
Determinadas áreas do
cérebro podem ser mais responsáveis que outras, assim como os níveis
hierárquicos em questão, mas parece que qualquer disfunção cerebral que altere
a aprendizagem pode destruir a capacidade de conceituar que é a realização
máxima do homem, englobando todas as facetas de sua aprendizagem e experiência;
é vulnerável correlacionando com as variáveis do ato de aprender a questão
afetiva, cognitiva, orgânica, inconsciente, consciente e transcendental. É importante
sinalizar como são interdependentes, e intrinsecamente interligadas, já que o
ser humano, paradoxalmente é o que nos faz sempre estar em busca, de e sempre
evoluindo, para além de nós mesmos.
Afinal, a ciência sabe
muito sobre a infância, a vida adulta e sobre a velhice. Só não sabe,
felizmente, ensinar a cada um a melhor receita para construir o Ser aprendente,
atuante e autônomo na construção do ato de aprender e de seu conhecimento, pois
é na relação do não saber x saber que se dá a beleza da vida humana.
Referências
Bibliográficas:
DAMÁSIO, A R. O Erro de
Descartes. São Paulo. Cia das Letras, 1996.
FERNÀNDEZ, A . A
Inteligência Aprisionada – abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua
família. Porto Alegre. Artes Médicas, 1991.
JOHNSON, D J e
MYKLEBUST, H. R. O cérebro e a aprendizagem. São Paulo. Pioneira, 1987.
VISCA, J. Clínica
Psicopedagógica – Epistemologia Convergente. Porto Alegre. Artes Médicas, 1987.
SOARES, D. Os Vínculos
como passaporte da Aprendizagem: Um encontro D’ EUS.. Rio de Janeiro.
Caravansarai, 2003.
BORGES, A L. “ O
Movimento Cognitivo – Afetivo – Social na Construção do Ser” In Sargo,
Claudete. A Práxis Psicopedagógica Brasileira. São Paulo. ABPp, 1994.
VYGOTSKY, L. A Formação
Social da Mente; [organizadores Michael Cole...[et all] ; tradução José Cipolla
Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche – 5 edição] São Paulo:
Martins Fontes, 1994
Fonte:
http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=656
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