Algumas possibilidades de trabalho com a teoria do Psicodrama:

Espontaneidade é a capacidade de agir de modo "adequado" diante de situações novas, criando uma resposta inédita ou renovadora ou, ainda, transformadora de situações preestabelecidas. É um fator que permite ao potencial criativo atualizar-se e manifestar-se.

O Teatro Espontâneo é a representação de histórias do cotidiano dos participantes. De forma terapêutica, aprende-se compartilhando essas histórias, elaborando os conflitos, etc.
Como é: Os Participantes iniciam um movimento de aquecimento para começarem a fornecer temas, que podem ser momentos vividos ou observados.
O grupo elege o primeiro tema para ser dramatizado. O script ou texto da cena, é criado pelos participantes que também podem atuar na peça conforme forem surgindo os papéis.
Tele é a capacidade de se perceber de forma objetiva o que ocorre nas situações e o que se passa entre as pessoas. O Fator Tele influi decisivamente sobre a comunicação, pois só nos comunicamos a partir daquilo que somos capazes de perceber. É também a percepção interna mútua entre dois indivíduos.
Empatia Tendência para se sentir o que se sentiria caso se estivesse na situação e circunstâncias experimentadas pela outra pessoa.
Co-inconsciente são vivências, sentimentos, desejos e até fantasias comuns a duas ou mais pessoas, e que se dão em "estado inconsciente".
Matriz de Identidade, é o lugar do nascimento. Placenta social pois, à maneira da placenta, estabelece a comunicação entre a criança e o sistema social da mãe, incluindo aos poucos os que dela são mais próximos. É o local onde a criança se insere desde o nascimento, relacionando-se com objetos e pessoas dentro de um determinado clima. Ou seja, É o lugar preexistente, modificado pelo nascimento do sujeito, é o ponto de partida para o seu processo de definição como individuo.
É o conjunto de fatores materiais, sociais e psicológicos que envolvem o ser humano desde o nascimento e vai o envolvendo num processo onde será capaz de reconhecer a si semelhante aos demais e como ser único.
Nesta matriz a criança receberá a herança cultural na qual será preparada para a sociedade, é o primeiro processo de aprendizado emocional da criança, onde desenvolverá os papéis que desempenhará na relação com o mundo.
Moreno descreve cinco etapas da formação da Matriz, que depois resume em três:
1.      Fase da Indiferenciação: onde a criança, a mãe e o mundo são uma coisa só. (simbiose)
2.      Fase onde a criança concentra a atenção no outro, esquecendo-se de si mesma.
3.      Movimento Inverso: a criança está atenta a si mesma, ignorando o outro. (egocentrismo)
4.      Fase onde a criança e o outro estão presentes de maneira concomitante, e ela já se arrisca a tomar o papel do outro, embora não suporte o outro no seu papel. (Inter-relação)
5.      Fase na qual já se aceita a troca de papéis, (inversão de papéis). (Capacidade de se colocar no lugar do outro)
Depois ele agrupou as fases, dividindo em apenas três:
1.      Fase do Duplo – (Identidade do Eu=Tu) - Fase da indiferenciação e onde a criança precisa sempre de alguém que faça por ela aquilo que não consegue fazer por si própria, necessitando portanto de um ego-auxiliar (mãe), que agindo como se fosse seu “duplo”, uma vez que não há distinção entre o Eu e o Tu, estão misturadas. A relação se dá por suplementaridade.
2.      Fase do Espelho – (Reconhecimento do Tu) - onde existem dois movimentos que se mesclam: o de concentrar a atenção em si mesma esquecendo-se do outro e o de concentrar a atenção no outro ignorando a si mesma. (exemplo disso pode ser o de quando a criança olha a sua própria imagem no espelho e não se identifica como ela mesma, ela só diz: olha o nenê). Nesta fase também a criança descobre o prazer de brincar, particularmente do faz de conta. Através do brincar a criança prepara-se para a aquisição da capacidade de simbolizar e da capacidade da linguagem.
3.      Fase de Inversão de papéis - reconhecimento do Tu (Eu e Ele) - em primeiro lugar, existe a tomada do papel do outro para em seguida haver a inversão concomitante dos papéis. A criança tem a capacidade de colocar-se no papel do outro, uma vez garantindo o reconhecimento de si mesmo. Assim sendo, verifica-se que a criança desenvolve seus papeis sociais de acordo com as suas relações e vínculos, formando assim, sua identidade enquanto individuo.
Papel é a unidade de condutas interrelacionais observáveis, resultante de elementos constitutivos da singularidade do agente e de sua inserção na vida social.
"O Papel é a forma de funcionamento que o indivíduo assume no momento específico em que reage a uma situação específica, na qual outras pessoas ou objetos estão envolvidos."
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